domingo, 16 de outubro de 2011

SENSEI AIVA

Meu mestre querido está muito feliz,seu filho walbercy  foi campeão estadual individual pelo flamengo,deixou o mestre orgulhoso....rsrsr
Valeu Walbercy,parabéns!



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A chegada do Judô no Brasil – Konde Koma

A chegada do Judô no Brasil – Konde Koma
O primeiro relato da chegada do judô no Brasil foi através do navio de
imigrantes kasato maru em 18/06/1908. Mais ficou reservado as colônias no
interior de são paulo. O verdadeiro impulso a arte foi no inicio da década XX
através de Mitsuyo Maeda o Conde Koma, como também era conhecido. Fez sua
primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações
pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará,
onde popularizou seus conhecimentos da nobre arte, ensinando inclusive para a
família Gracie.
Maeda nasceu em 1878 na província de Aomori (bem ao norte da ilha de
Honshu) e não era de origem nobre, tendo sido um estudante medíocre; ele
chegou em Tóquio com 18 anos (1897), onde iniciou seus treinos em artes
marciais, sendo que o Kodokan possui o registro de sua matrícula desse mesmo
ano de 1897. Ou seja, não há nenhuma possibilidade de
que ele tenha estudado Jiu-Jitsu tradicional - ele começou
mesmo treinando judô Kodokan, e logo foi considerado o
mais promissor dos estudantes de judô. Em 1904 ele e
seu professor Tsunejiro Tomita foram aos EUA para
demonstrações de judô, e ao contrário do que ele dizia,
não se encontrou com o presidente Roosevelt na Casa
Branca (na verdade, quem foi instrutor de judô de
Roosevelt foi o lendário mestre Yoshitsugo Yamashita).
Depois disso ele deu aulas de judô na Universidade de
Princeton em NY, mas aí ele começou a aceitar desafios
de lutadores de outros estilos (boxe, luta - livre e etc.), o que era estritamente
proibido pelas regras do Kodokan. Nesse ponto, há uma dúvida: no fim da vida, o
próprio Maeda dizia a outros japoneses que se arrependia de ter feito isso, pois
por esse motivo ele tinha sido expulso do Kodokan, mas não consta nos arquivos
do Kodokan nenhum documento que provasse que tal expulsão tivesse de fato
ocorrido.
De qualquer modo, nesse ponto parece que acabam os laços de Maeda
com o Kodokan e começa a carreira "artística" do Conde Koma. Ele passou a
utilizar esse nome em 1908, na Espanha, para poder desafiar um outro lutador
japonês de judô que estava por lá sem ser reconhecido: em japonês, o verbo
"komaru" significa "estar em situação delicada" - o que era seu caso, pelo menos
do ponto de vista financeiro - ele tirou a última sílaba da palavra e ficou apenas
com Koma, acrescentando a palavra "Conde" (em espanhol mesmo) por sugestão
de um amigo espanhol. Ele participou de vários torneios de luta - livre, wrestling e
etc. E, embora tenha perdido pelo menos 2 lutas, ele parece ter vencido na
maioria das vezes (há poucos registros históricos confiáveis de suas lutas). Mas
onde existem, esses registros nos dão uma informação preciosa de seu estilo de
lutar: Ele geralmente atacava o adversário com chutes baixos e cotoveladas para
depois finalizar o mesmo no chão. Na verdade, esse era o estilo utilizado por
muitos lutadores do Kodokan no início do século.
Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais
públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão
difundido. Um fator decisivo na fixação do Judô foi a chegada ao país de um grupo
de imigrantes nipônicos em 1938.
Fonte:Rafhael Sampaio

domingo, 2 de outubro de 2011

Eu recomendo-Judô!

Durval Alfredo Rente-7ºDan
A etiqueta no judô o diferencia dos outros esportes e é um requisito prévio a seguir, que é tão importante quanto o combate em si.A saudação é uma expressão de gratidão e respeito quando é feita seriamente com cortesia, antes e depois de entrar na área do tatami, aos instrutores e cada um que pratica o judô, e na competição. Com efeito, se expressa a gratidão ao fundador do judô, mestre Jigoro Kano, as suas instruções, aos seus oponentes, pela oportunidade de aprender e melhorar ambos, técnica e espiritualmente.

A saudação indica também o respeito pelas regras e a filosofia do judô, respeito ao adversário e respeito à si mesmo. Durante a saudação, o individuo se prepara mentalmente para atingir a perfeição na execução das técnicas e a prática do judô.

Na maioria dos clubes e associações de judô, há um quadro do mestre Jigoro Kano no Dojo para competição e prática, Quando se entra ou se sai do tatami, faz-se uma reverencia para reconhecer e agradecer ao fundador do judô. Antigamente o Dojo era considerado um lugar sagrado para quem ia receber a instrução, desde o sensei, e para aperfeiçoar o que se havia aprendido.

No inicio da aula, fraz-se uma saudação ao sensei ou instrutor para pedir os ensinamentos e ajuda a todos para progredir. Ao final da aula, saúda-se o sensei ou instrutor pelos ensinamentos recebidos. O shiai ou competição, é uma oportunidade para o judoca demonstrar suas habilidades e etiqueta do judô em público. As reverencoias tradicionais permitem ao judô destacar-se entre os esportes. Para abrir a competição, os árbitros e competidores se juntam sobre a área de competição, e saúdam o “joseki” ou mesa de honra, para reverenciar os mestres de grau superior, e convidados que ocupam posições elevadas. Em seguida, os árbitros giram para a sua esquerda ficando de frente aos competidores. Os competidores saúdam cortesmente para demonstrar que respeitam os árbitros e as regras de competição.

É responsabilidade igual para todos os judocas, treinadores, competidores e árbitros conhecerem todos os aspectos das tradições de reverencia ao judô. Aos árbitros é confiada a responsabilidade fundamental de assegurar que a etiqueta permaneça para que a tradição continue. Existe todo um cerimonial de como vestir o kimono e amarrar a faixa, subir no tatami, uma hierarquia de como cumprimentar, respeitar e se dirigir aos superiores e a obrigação de ajudar e amparar os inferiores. No Japão, a imagem do sensei de judô era muito mais respeitada pela sua integridade do que pela sua força. Como podem ver, o judô é uma arte de cavalheiros e não de guerreiros.

A competição serve apenas como um meio, e não como uma finalidade em si. A competição deve ser estimulada, mas não cobrada. Muitas pessoas desistem do judô por não conseguir um resultado satisfatório, ou após passar a sua fase de competição. Ser campeão é para poucos, é ilusório e passageiro, e as vezes prejudicial, por a pessoa se julgar melhor que as outras. Muitas vezes se aprende mais com a derrota do que com a vitória. A competição deve ser encarada apenas como uma etapa no cultivo do caminho, que uma vez passada, abrirá caminho para as etapas seguintes. A aprendizagem se estende até o final da vida, atuando como professor, arbitro e ajudando em eventos e praticando os diferentes “katas”, que são formas técnicas que permitem o praticante continuar a treinar o judô mesmo após passar a sua fase de lutador.

Portanto cultive a humildade, pois você não é e nunca será nada, fuja da arrogância, da vaidade e do egoísmo, pois elas denigrem a pessoas por mais forte que ela seja ou por mais conhecimento técnico que possua.Procure no seu professor, um pai, no seu Dojo sua casa, e nos seus colegas uma família. Ajuda a termos um judô forte dentro dos seus valores originais. Antigamente ao convidarmos alguém para treinar, usávamos sempre a expressão “ONEGAI SHIMASSU” (Por favor, é uma honra), e ao terminarmos o treino “ARIGATÔ GOZAIMASHITA” (Muito obrigado).

Se realizássemos uma projeção imperfeita, que dificultasse o adversário de realizar a queda, pedíamos sempre desculpas “GOMEM” (Desculpa, perdão). Vamos pensar seriamente em tudo o que aqui foi escrito, a assim conseguiremos resgatar o JUDO como era antigamente.
O importante não é ser melhor do que os outros, mas sim melhor do que já somos.
Prof. Durval Alfredo Rente
( 7º Dan )

 
JIGORO KANO
Fonte:judô messias